terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Estelae

Negro é o veludo noturno
Mas surge uma estrela...
E outra
E outra
E outra, e outra, e outra...

Quanta magia nesse cintilar!
Veloz e incansável é a luz estelar
Silenciosa testemunha de distâncias infinitas
Quem sabe por onde andou?

Há séculos, séculos e séculos vezes mil
De seu lar saída,
Luz serena;
Quanta maravilha viste?

Colapsos apocalípticos,
Nascimentos planetários
Sóis jovens, maduros, moribundos
Cometas lépidos,
Meteoros tristes
Trogloditas e civilizações
Vida, morte, origens, extinções!

Ó, luz sagrada,
Que meus olhos extasia,
De onde vens?
Hoje mesmo, talvez,
Tua estrela mãe não mais seja!

Cruzeiro do Sul, 15/02/10, sob o céu de Aquário

Um comentário:

vinicius disse...

Como eu havia te falado, lindo poema. Parabéns!!