Anoitece!
Abre olhos a coruja,
Abre asas,
Abre garras,
Lança-se ao ar...
Na hora sombria,
Enxerga a coruja,
Quando cegos estão
Gavião, falcão,
Águia e condor...
Quando é grande o desespero,
Quando longa é a noite,
Voa a coruja,
Com olhos de sabedoria...
Nas trevas,
Onde se escondem sórdidas presas,
Mesquinhas, apequenadas,
Ladrões silenciosos,
Golpistas de toda marca,
Caça a coruja!
Amiga de Minerva,
Agarra os ímpios,
Esmaga-os em suas críticas,
Com seu bico destroça,
Arruína o manipulador!
Treme, maldito!
Ouve, da coruja, o grito!
Na noite longa,
No denso breu,
Vigia sempre a sábia coruja,
Pois traz em si a luz,
Pois conhece seu eu...
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