sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lamento

Jaz meu povo em túmulos abertos
A morte se espalha entre nós
A doença come nossas carnes
Ferro e fogo do inimigo nos trespassam
Ah, cruel destino!

Os campos não produzem mais
A terra está queimada
As reses espalhadas
Os rios secam ao sol
Ah, cruel destino!

A criança morre doente
A mulher fenece antes de parir
O guerreiro sucumbe sem forças
Nosso futuro não existe mais
Ah, destino cruel!

Deuses malditos,
Demônios infinitos,
Por que me destes velhice
Para ver meu povo morrer?
Ah, destino cruel!

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