domingo, 4 de setembro de 2016

Seigneur Chêne - Hymne

Ô, Chêne,
Monseigneur!
Vous êtes pilier de l'univers!
Vastes sont vos branches,
Profondes vos racines!
Votre tronc est terre,
Ciel,
Mer
Et mort
Vos feuilles chantent,
Car vous êtes vent
Vous êtes sol
Pour écureil;
Vous êtes écureil,
Lui-même
Vous êtes lumière sur les feuilles
Et ombre sous les branches
Vos glands sèment des mondes,
Car vous êtes avenir
Vous devenez tout,
Car tout devient vous
La pluie dance pour vos racines
Votre ombre couvre et allume le monde
Vos rameaux sont voile, jour et nuit
Vous êtes soleil d'été,
Lune d'hiver,
Étoile du printemps,
Nuage d'automne
Vous êtes neige qui tombe
Et eau qui ruisselle
Tous les arbres
Sont vons branches ou vos racines
Vous êtes le saint et le pêcheur
Ô, Chêne,
Monseigneur!
Vous êtes pilier de l'univers!

Loose canon

I am the loose canon:
Hammer,
Thunder,
Hurricane

I dash,
I crush,
I crash,
I wreck,
I smash

I bear no chain,
No rope,
No hope,
No shame

I am the loose canon:
Hammer,
Thunder,
Hurricane!

O xeique Tauridis e a queda de Nogar

Tauridis era um jovem xeique da tribo de Murá. Sua herança era pequena, mas sua coragem e audácia eram inigualáveis, e o Criador lhe havia escrito grandes destinos.

Aos 25 anos, Tauridis já era um guerreiro experiente e célebre por seus feitos a serviço do bom califa Ibian. Foi nessa época que ele concebeu o audacioso plano de conquistar o rico reino de Nogar. Todos riram dele, mas o xeique foi até a corte, e o sábio califa concedeu bênção e permissão aos seus projetos, pois conhecia e reconhecia sua bravura e sua astúcia.

Desde então Tauridis pôs-se a organizar sua expedição. Ele vendeu tudo que possuía, exceto seus cavalos e suas armas e fez-se à estrada, acompanhado de seus fiéis servidores. Durante três anos o xeique percorreu o deserto empoeirado, visitando inúmeras aldeias e convocando todos os jovens valentes que desejassem integrar sua expedição, e muitos se entusiasmaram e aceitaram o convite.

Dizem que a essa altura seus planos chegaram aos ouvidos do Marquês de Gaulian, que residia na fronteira oriental do reino de Nogar. Gaulian teria alertado o rei Ruderax, mas o monarca era preguiçoso e arrogante, e não quis acreditar em suas suspeitas, dizendo que ninguém seria tolo para enfrentar o poderio dos nogarin e somente um louco pensaria em conquistar reino tão forte.

Tauridis não era tolo, nem louco, mas tinha fé no Criador. E assim, na época marcada cerca de mil homens se reuniram no oásis de Al Fatach, conforme combinado. Cada guerreiro trazia seu próprio cavalo, e o xeique utilizara toda sua fortuna organizando uma caravana com 200 camelos, que levava mantimentos para a longa campanha.

Durante 12 dias marcharam pelo deserto, até chegar ao Forte de Murrakin, na fronteira de Nogar. O precavido Marquês de Gaulian estava lá, pronto para o ataque, mas sua  guarnição era pequena e não resistiu ao impetuoso assalto do xeique Tauridis. A maioria dos nogarin morreu no ataque, menos um mensageiro que escapou.

Quando o mensageiro chegou à corte, em Tulad, o rei Ruderax percebeu seu erro; convocou suas tropas às pressas e correu em direção ao leste com os poucos soldados que tinha de prontidão.

Ruderax e Tauridis se encontraram na margem oriental do Gulavar. Era meio-dia quando as tropas se chocaram. As forças do xeique eram menos numerosas, mas superavam os nogarin em bravura. Até o fim da tarde a batalha parecia favorável às armas de Nogar, mas repentinamente Ruderax foi cercado e morto. A notícia de sua queda correu entre os nogarin, deixando-os desorientados. O astuto Tauridis não hesitou diante da oportunidade, e sua cavalaria avançou com tal violência que destroçaram o inimigo. Os poucos sobreviventes atravessaram o Gulavar, levando notícias desencontradas, e muitos se afogaram na travessia.

Tauridis se apressou com suas tropas, e em 7 dias chegaram às portas de Tulad, que se encontrava praticamente indefesa, pois a maioria dos exércitos nogarin ainda estava a caminho do leste, enquanto outros, recebendo notícia da queda de Ruderax, se demoravam indecisos pelo caminho.

Após a vitória, Tauridis deixou uma guarnição de 200 homens em Tulad, e partiu com o restante de suas tropas de volta para o leste, cercando as forças nogarin remanescentes e derrotando-as em rápidos ataques, usando de surpresa. Em menos de dois meses a maioria dos exércitos nogarin se rendera e entregara suas armas, e Tauridis assegurou o domínio da porção oriental de Nogar.

Nesse ínterim, o sagaz xeique enviara um mensageiro até o califa comunicando suas vitórias, e o prudente Ibian enviou reforços a Tauridis.

Vendo o grosso das tropas de nogar rendido e desarmado nas terras do leste, Tauridis selecionou 250 de seus melhores homens e avançou para o oeste, onde haviam ficado pouquíssimos soldados após a convocação de Ruderax. A conquista das terras ocidentais foi tranquila, pois em cada castelo, aldeia ou cidade as fracas guarnições se rendiam sem resistência. Assim, em poucos meses o bravo Tauridis realizou uma conquista de muitas vidas.

O xeique Tauridis tratou então de manter suas tropas em movimento pelo reino, garantindo a paz e a obediência. No inverno chegaram cerca de dois mil homens do califado e Tauridis reforçou suas tropas e designou guarnições fixas para as principais fortalezas de Nogar. Na primavera, vendo que a conquista estava bem guardada, Tauridis retornou até o califa, entregando-lhe a posse das terras de Nogar e fazendo juramento de vassalagem. E o honrado Ibian abençoou seu gesto e lhe outorgou o governo dos nogarin, com todos os seus encargos e privilégios.

Tendo assegurado a justa e legítima posse de Nogar junto à sagrada autoridade do califa, Tauridis retornou a Tulad, e no verão convocou todos os nobres nogarin até a corte, onde prestaram juramento de obediência, e o bom xeique lhes garantiu que seus direitos seriam assegurados e que podiam continuar em sua fé sem quaisquer impedimentos.

Mas alguns fidalgos eram homens sem palavra e traíram seu juramento, reunindo-se ao pérfido Duque Pilgir nas montanhas de Ustari, onde permaneceram em rebelião contra o xeique; de todo modo, durante muitos anos os rebeldes permaneceram em silêncio e não incomodavam a paz no reino.

As notícias sobre a riqueza e fertilidade das terras de Nogar circulavam pelo califado, e todos os anos muitas famílias migravam para lá, aumentando a prosperidade do reino e fortalecendo o domínio do xeique.

E assim, Tauridis permaneceu à frente do reino por mais trinta anos, quando morreu, deixando o trono para seu filho Ilbarak, iniciando uma dinastia que durou muitas gerações.

sábado, 3 de setembro de 2016

Miserere

Humanos nascemos
Humanos crescemos
Humanos vivemos
Humanos morremos
Não há maior glória
Não há maior miséria
Pobres de nós!

Mischievous

Don't blame me
Please, don't
I am who I am
I am what I can
I like silly jokes
I love mad words
I play dumb games
I curse for fun
I laugh when I cry
I cry when I laugh
I ask no excuses
I feel no shame
I do what I want
I want what I can't
Don't blame me
Just don't

Tensões

Perdido,
Achado,
Apolíneo indisciplinado,
Dionisíaco de fachada

Ripaille

Ripaillez,
Bagarrez,
Rigolez,
Jouez,
Trichez,
Fuyez,
Rentrez,
Vivez!